terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Omeprazol

Omeprazol é um medicamento da classe dos inibidores da bomba de protões (ou prótons), usado como antiulceroso. É um pó branco ou quase branco, muito pouco solúvel na água.
O Omeprazol é um medicamento da classe dos anti-ulcerosos, que reduz a secreção ácida do estômago e deve ser tomado pela manhã, em jejum.
Este medicamento pode ser encontrado nas formas de cápsulas ou comprimidos revestidos (ingeridas via oral) e na forma de pó para solução injetável (aplicado via endovenosa).
O Omeprazol é o princípio ativo do medicamento que pode ser encontrado comercialmente com os nomes de Losec, Prepazol, Victrix, Omeprasec entre outros.
Indicações do Omeprazol
Esofagite de refluxo; gastrite; acidez estomacal; síndrome de Zollinger-Ellison; úlcera duodenal; úlcera do estômago e pacientes refratários a outros tratamentos.
Preço do Omeprazol
O preço de uma cartela com 7 cápsulas de 20mg de Omeprazol é de, aproximadamente, R$ 12. A caixa de omeprazol de 40 mg com 7 cápsulas pode custar entre R$ 10 e 30.
Efeitos colaterais do Omeprazol
Os efeitos colaterais do Omeprazol são, geralmente, leves e reversíveis. Eles podem ser: dor de cabeça; diarreia; dor abdominal; vertigem; enjoo; vômito; candidíase; prisão de ventre; alteração do paladar; dor nas costas; fraqueza; cãibras; poliúria.
Contraindicações do Omeprazol
É contraindicado em casos de hipersensibilidade (alergia) ao Omeprazol ou a qualquer componente da fórmula.
Advertências
Em suspeita ou durante a gravidez e amamentação, tomar Omeprazol apenas após analise médica, verificando se os benefícios do tratamento superam os riscos que podem causar ao feto.
Atenção diabéticos: este medicamento contém açúcar em sua composição, portanto, deve ser utilizado com cautela e a critério médico.
Interações medicamentosas de Omeprazol
Durante o tratamento com Omeprazol, a absorção pelo organismo de cetoconazol e itraconazol irá diminuir, assim como durante o tratamento com outros inibidores da secreção ácida ou com antiácidos.
O uso de Omeprazol pode prolongar a eliminação pelo organismo do diazepam, varfarina e fenitoína
Modo de Uso do Omeprazol
Uso oral
  • Tomar em jejum, inteiro sem mastigar ou abrir a cápsula
  • Doses superiores a 80 mg por dia devem ser divididas em 2 
  • Na forma de pó liofilizado para solução injetável, sua administração deve ser realizada com auxilio de profissional habilitado
  • Procurar tomar o medicamento sempre na mesma hora

Farmacocinéticas 

Propriedades Farmacocinéticas Absorção e Distribuição O omeprazol magnésico é instável em meio ácido sendo administrado oralmente como grânulos de revestimento entérico. A absorção de omeprazol ocorre no intestino delgado e é, geralmente, completada entre 3-6 horas. A biodisponibilidade sistêmica de omeprazol com uma dose oral única de LOSEC é aproximadamente 35%. Após administração repetida de doses diárias, a biodisponibilidade aumenta para aproximadamente 60%. O volume aparente de distribuição em pacientes saudáveis é aproximadamente 0,3 l/kg e um valor similar é também observado em pacientes com insuficiência renal. Em pacientes idosos e pacientes com insuficiência hepática o volume de distribuição é pouco diminuído. A ingestão concomitante de alimentos não influi na sua biodisponibilidade. A taxa de ligação protéica é de aproximadamente 95%.

Posologia e Administração de Omeprazol
Úlcera gástrica e esofagite de refluxo: administrar 20 mg de Omeprazol ao dia, antes do café da manhã, durante 4 semanas. Caso não ocorra a cicatrização, recomenda-se um tratamento adicional de mais quatro semanas.
Observação: nos pacientes refratários a outros tratamentos, deve-se administrar 40 mg de Omeprazol ao dia, em tomada única antes do café da manhã, durante 4 semanas para os casos de úlcera duodenal e 8 semanas para os casos de úlcera gástrica e esofagite de refluxo grave, após as quais deverá ocorrer a cicatrização.
Tratamento de manutenção: na prevenção de recidivas em pacientes com úlcera gástrica e pouco responsivos, recomenda-se administrar 20 mg de Omeprazol ao dia. Em caso de necessidade, a dose pode ser aumentada para 40 mg de Omeprazol uma vez ao dia.
Síndrome de Zollinger-Ellison: a posologia deve ser adaptada de acordo com a resposta individual de cada paciente, mantendo o tratamento pelo tempo necessário para uma resposta clínica satisfatória e a critério médico. Recomenda-se a dose inicial de 60 mg de Omeprazol ao dia, em tomada única, antes do café da manhã. A maioria dos casos é controlada com doses de 20 a 120 mg ao dia. Posologias superiores a 80 mg/dia devem ser administradas em 2 tomadas diárias. Tratamentos prolongados por mais de 8 semanas, somente são aplicados na síndrome de Zollinger-Ellison, devendo ser efetuadas verificações periódicas doestômago através de endoscopias ou radiografias.
Pacientes idosos ou com função hepática ou renal comprometidas: não é necessário ajustar as doses.
Manutenção: úlcera duodenal e esofagite de refluxo, 10 mg 1 vez ao dia.
Crianças: ainda não há experiências com o uso de Omeprazol.
Superdosagem: não há informações disponíveis sobre casos de superdosagens.
Doses únicas orais de até 160 mg de Omeprazol em único dia foram bem toleradas. Nos casos de superdosagem grave, proceder ao tratamento sintomático do paciente em local especializado.
Precauções de Omeprazol
Reações Adversas de Omeprazol
Contra-Indicações de Omeprazol
Indicações de Omeprazol
Apresentação de Omeprazol

Úlcera duodenal: administrar 20 mg de Omeprazol ao dia, de preferência antes do café da manhã, durante 2 semanas. Caso não ocorra a cicatrização, o tratamento deve prosseguir por mais duas semanas.

Gravidez e lactação: Omeprazol não deve ser administrado a mulheres grávidas ou lactantes. Em caso de necessidade, o médico deve avaliar se o benefício potencial da administração justifica o risco para o feto. Os estudos em animais, em longo prazo, mostraram a possibilidade de ocorrência de acloridria e conseqüente elevação da concentração sérica de gastrina. Entretanto, isto não se observa no tratamento por curto espaço de tempo, em torno de 2 a 4 semanas, geralmente indicado para a maioria dos casos de úlcera duodenal. Porém, nos casos de tratamento prolongado, como na esofagite de refluxo e na úlcera gástrica deve-se dar maior atenção à possibilidade de aumento da concentração da gastrina. Nos casos de úlcera gástrica, deve ser verificada a benignidade da lesão antes do tratamento. Em pacientes com funções hepática e renalnormais não se observaram alterações nos parâmetros laboratoriais com a administração do Omeprazol. Entretanto, pacientes com funções hepática ou renal alteradas devem ser monito rizados durante o tratamento com o produto.
Náuseas, vômitos, gastroenterite, obstipação, flatulência, diarréia transitória, cefaléia, tontura, sonolência, insônia, fraqueza, dor muscular e rash cutâneo. Houve relatos isolados de ginecomastia, leucopenia,trombocitopenia, angiodema, febre e distúrbios visuais. Durante tratamento prolongado tem sido observado aparecimento de cistos glandulares gástricos benignos e reversíveis. Essas reações são de intensidade leve e desaparecem, em geral, com a continuação do tratamento, ou logo após sua suspensão. - Interações medicamentosas: os estudos indicaram que o Omeprazol pode retardar a velocidade do metabolismo do diazepam, da fenitoína e da warfarina, drogas metabolizadas por oxidação hepática. O Omeprazol pode interferir na eliminação de algumas drogas importantes no ponto de vista terapêutico pela inibição do sistema dependente do citocromo P-450 monoxigenase hepática. Recomenda-se assim que quando do uso simultâneo do Omeprazol com drogas cujo metabolismo depende desse sistema, as doses das mesmas sejam ajustadas adequadamente, com a monitorização do paciente. Não foram observadas interações com propranolol, teofilina, lidocaína, quinidina, metoprolol e amoxicilina, mas pode haver interação medicamentosa com outras drogas que também sejam metabolizadas através do sistema enzimático do citocromo P-450. Não foram observadas interações com a administração simultânea de Omeprazol com antiácidos.

Em pacientes com hipersensibilidade ao Omeprazol e aos componentes da fórmula  
Tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison e pacientes refratários a outros tratamentos.

Caixas com 20 cápsulas de 10 mg e caixas com 10 cápsulas de 20 mg.  





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