terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Losartana Potássica



Losartan ou Losartana é um medicamento da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina (ARAs). Sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial. É actualmente comercializado por várias empresas, tendo sido inicialmente desenvolvido pela Merck Sharp & Dohme, e comercializado sob o nome Cozaar. O losartan foi o primeiro ARA a ser disponibilizado no mercado.

 

Bula de Losartana

A losartana é o princípio ativo de um medicamento indicado para o tratamento da pressão alta, vendido comercialmente com os nomes: Losartan, Corus, Cozaar, Torlós, Valtrian, Zart e Zaarpress.
Este medicamento diminui a resistência dos vasos sanguíneos e melhora a circulação sanguínea. Dessa forma a pressão arterial se mantêm estável, alcançando o seu efeito máximo de 3 a 6 semanas, após o início da toma do medicamento.

Indicações da losartana

Hipertensão arterial, chamada popularmente de pressão alta.

Preço da losartana

Uma caixa de 50mg de Losartana Potássica, com 15 comprimidos custa, em média, 5 reais.

Modo de uso da losartana

Iniciar o tratamento com 50 mg de Losartana, em dose única diária. A dose de manutenção deve ser de 25 a 100 mg por dia, em dose única ou em 2 doses iguais.

Efeitos Colaterais da losartana

Fraqueza; fadiga; dor no peito; diarréia; anemia; tosse; dor nas costas; bronquite; sintomas semelhantes à gripe.

Contraindicações da losartana

Gravidez Risco C; mulheres em fase de lactação.

Losartan e o câncer

Estudos científicos apontam que o Losartan quando utilizado em conjunto com a quimioterapia pode auxiliar no tratamento contra o câncer de mama e de pâncreas.
Nos doentes com câncer, o losartan provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos na zona do tumor, permitindo que uma maior quantidade de quimioterapia atinja o câncer. Assim, o medicamento ajuda a atrasar o crescimento do tumor e isto aumenta o tempo de vida dos pacientes.
Esta combinação de tratamentos ainda encontra-se em fase de estudos pois pode não ter efeito esperado em todos os pacientes. O tratamento não deve ser capaz de curar totalmente o câncer, mas os pesquisadores acreditam que a técnica poderá potencializar o tratamento, aumentando as chances de cura da doença.

Indicação

Para quê serve Losartana Potássica ?

Losartana potássica é indicado para tratar pressão alta ou insuficiência cardíaca que é o enfraquecimento do coração. Seu médico também pode ter receitado losartana potássica porque você tem diabetes tipo 2 e proteinúria; nesse caso, losartana potássica pode retardar a piora da doença renal.
Uso adulto - Uso oral

Farmacocinética

Como funciona este medicamento?

A losartana potássica age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear o sangue para todo o corpo com mais facilidade. Essa ação ajuda a reduzir a pressão alta. Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca, losartana potássica irá auxiliar no melhor funcionamento do coração.

Posologia

Como usar Losartana Potássica ?

A losartana potássica pode ser tomada com ou sem alimentos. Para maior comodidade e para se lembrar com mais facilidade, tente tomar losartana potássica no mesmo horário todos os dias.
Tome losartana potássica diariamente, exatamente conforme a orientação de seu médico.
Seu médico irá decidir a dose adequada de losartana potássica, dependendo do seu estado de saúde e dos outros medicamentos que você estiver tomando. É importante que continue tomando losartana potássica pelo tempo que o médico lhe receitar, para manter a pressão arterial controlada.
Pressão Alta:
A dose usual de losartana potássica para a maioria dos pacientes com pressão alta é de 50 mg uma vez ao dia para controlar a pressão durante um período de 24 horas.
A dose usual de losartana potássica para pacientes com pressão alta e hipertrofia do ventrículo esquerdo é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia.
Insuficiência Cardíaca:
A dose inicial de losartana potássica para pacientes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada gradualmente até que a dose ideal seja atingida. A dose usual de losartana potássica para tratamento prolongado é de 50 mg uma vez ao dia.
Diabetes Tipo 2 e Proteinúria:
A dose usual de losartana potássica para a maioria dos pacientes é de 50 mg uma vez ao dia.
Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Efeitos Colaterais

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Qualquer medicamento pode apresentar efeitos não esperados ou indesejáveis, denominados efeitos colaterais.
Alguns pacientes podem apresentar tontura, fadiga, atordoamento, erupções cutâneas, urticária, alteração de paladar, vômitos ou aumento da sensibilidade da pele ao sol. Seu médico tem uma lista mais completa dos efeitos adversos. Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar esses sintomas ou outros sintomas incomuns.
Alguns pacientes, especialmente pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria, também podem apresentar aumento dos níveis de potássio no sangue. Informe ao seu médico se você apresentar doença renal e diabetes tipo 2 e proteinúria e/ou estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contenham potássio.
Se você apresentar reação alérgica com inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua que possa dificultar sua respiração ou capacidade de engolir, pare de tomar losartana potássica e procure seu médico imediatamente.

Contraindicações

Quando não devo usar este medicamento?

Você não deve tomar losartana potássica se for alérgico a qualquer um de seus componentes.
Você não deve tomar losartana potássica se você tem diabetes e está tomando um medicamento chamado alisquireno para reduzir a pressão arterial.

Advertências e Precauções

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Informe ao seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que esteja apresentando ou tenha apresentado e sobre quaisquer tipos de alergia.
Informe ao seu médico se tiver apresentado recentemente episódios de vômito ou diarreia excessivos. É muito importante informar problemas dos rins ou do fígado.
Losartana Potássica na gravidez e amamentação: o uso de losartana potássica não é recomendado enquanto você estiver grávida ou amamentando. Se você estiver grávida ou engravidar enquanto toma losartana potássica, pare de tomar losartana potássica e procure o seu médico o mais rápido possível.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não existe experiência com o uso de losartana potássica em crianças, portanto losartana potássica não deve ser administrado a crianças.
Losartana potássica age igualmente bem e também é bem tolerado pela maioria dos pacientes adultos mais jovens e mais idosos. A maioria dos pacientes mais idosos requer a mesma dose que os pacientes mais jovens.
Em um estudo que envolveu pacientes com pressão alta e hipertrofia do ventrículo esquerdo, losartana potássica diminuiu o risco de derrame e ataque cardíaco e ajudou os pacientes a viverem mais. No entanto, esse estudo também mostrou que esses benefícios, quando comparados aos benefícios de outro medicamento para hipertensão denominado atenolol, não se aplicam aos pacientes de raça negra.
Quase todos os pacientes podem realizar essas atividades, porém você deve evitar atividades que exijam muita atenção (por exemplo, dirigir ou operar máquinas perigosas) até saber como você reage ao medicamento.
Interações Medicamentosas
Em geral, losartana potássica não interage com alimentos ou outros medicamentos que você possa estar tomando. Entretanto, seu médico deve ser informado sobre todos os medicamentos que você toma ou pretende tomar, incluindo os que são vendidos sem receita. É importante informar ao seu médico se estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contêm potássio. Também informe ao seu médico se você estiver tomando certos medicamentos para dor e artrite, outros medicamentos para pressão alta ou lítio (uma droga usada para o tratamento de certos tipos de depressão).

Superdosagem

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Em caso de superdose, avise ao seu médico imediatamente para que ele possa prestar atendimento de urgência. Os sintomas mais prováveis de superdose são pressão arterial baixa e ritmo cardíaco acelerado, mas também podem ocorrer batimentos cardíacos mais lentos.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento

Se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora habitual e sem duplicar a dose.

Composição

Losartana potássica 50 mg
losartana potássica .........................................................................................50 mg
excipientes q.s.p......................................................................1 comprimido revestido.
excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, água purificada, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e talco.
Losartana potássica 100 mg
losartana potássica ........................................................................................100 mg
excipientes q.s.p........................................................................1 comprimido revestido.
excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, água purificada, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e talco.
Apresentação:
·  Losartana potássica 50 mg – Embalagens com 7, 10, 14, 15, 20, 21,28, 30, 60, 70 (embalagem fracionada), 90 (embalagem fracionada) e 500 (embalagem hospitalar) comprimidos revestidos.
·  Losartana potássica 100 mg - Embalagens com 7, 10, 14, 15, 20, 21,28, 30, 60, 70 (embalagem fracionada), 90 (embalagem fracionada) e 500 (embalagem hospitalar) comprimidos revestidos.

Armazenamento

Onde como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Proteger da luz e manter em lugar seco.
Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico:
·  Losartana potássica 50 mg: comprimido revestido na cor branca, circular e biconvexo.
·  Losartana potássica 100 mg: comprimido revestido na cor branca, circular e biconvexo.






Referencias : http:-//pt.wikipedia.org

Amitriptilina




amitriptilina é um antidepressivo tricíclico portanto da classe dos mais conhecidos medicamentos antidepressivos.
Sua principal finalidade é o tratamento da depressão e pode demorar de duas a quatro semanas para começar a fazer efeito, enquanto os efeitos colaterais surgem muito rapidamente.
Embora numa fase inicial do tratamento se verifique sedação, pode levar de uma a seis semanas até que seja atingido o efeito desejado. Além de antidepressivo, a amitriptilina atua também como bloqueador dos ataques de pânico (Transtorno do Pânico) e Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Bula de Amitriptilina

O medicamento Amitriptilina é um antidepressivo que também pode ser comercializado com o nome de Tryptanol, Neo Amitriptilin ou Neurotrypt.

Indicações

Depressão, bulimia, dor neurogênica crônica grave.

Contra Indicações

Gravidez, risco D, amamentação, pós infarto do miocárdio, glaucoma, asma, alcoolismo, doença bipolar, disturbios gastrointestinais, doenças convulsivas, hipertrofia prostática, retenção urinária.

Efeitos Adversos

Boca seca, fraqueza, sonolência, queda da pressão ao se levantar.

Modo de uso

A dose pode variar entre 50 e 150mg por dia, em doses repartidas ou em dose única antes de deitar. A dose máxima pode ser de 300mg por dia, em casos hospitalizados.

Atenção

Não dirigir, evitar exposição solar, comer muita fibra e beber muita água, levantar-se sempre devagar.

Forma Farmacêutica e Apresentações do Cloridrato de Amitriptilina

Comprimido revestido: contendo 25 mg ou 75 mg de cloridrato de amitriptilina, em embalagens com 20 comprimidos.USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
USO ORAL

Composição do Cloridrato de Amitriptilina

Cada comprimido revestido de cloridrato de amitriptilina 25 mg contém:


cloridrato de amitriptilina .................... 25 mg

excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
(ácido esteárico, celulose microcristalina, copovidona, corante laca amarelo quinolina, corante laca amarelo crepúsculo, dióxido de silício coloidal, dióxido de titânio, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico diidratado, lactosemonoidratada, hipromelose e macrogol).
Cada comprimido revestido de cloridrato de amitriptilina 75 mg contém:
cloridrato de amitriptilina .................... 75 mg
excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
(ácido esteárico, celulose microcristalina, copovidona, corante laca amarelo crepúsculo, corante laca vermelho 40, dióxido de silício coloidal, dióxido de titânio, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico diidratado, lactosemonoidratada, hipromelose e macrogol).

Informações ao Paciente do Cloridrato de Amitriptilina

 Ação esperada do medicamento: cloridrato de amitriptilina é um antidepressivo com propriedades sedativas.•  Cuidados de armazenamento: conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz e umidade.


•  Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa do produto. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser prejudicial à sua saúde.

•  Gravidez e lactação: consulte seu médico antes de tomar este medicamento durante a gravidez eamamentação. Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
•  Cuidados de administração: o efeito da medicação pode demorar vários dias. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
•  Interrupção do tratamento: não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
•  Reações adversas: cloridrato de amitriptilina geralmente é bem tolerado. Ocasionalmente pode ocorrertaquicardia, alterações psíquicas, insônia e tremores. Se ocorrerem sensações ou sintomas anormais, deve-se consultar um médico imediatamente. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS."
•  Ingestão concomitante com outras substâncias: este medicamento possui efeito sedativo e durante o seu uso deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas.
•  Contra-indicações e precauções: cloridrato de amitriptilina é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento. Informar o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
"Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas".
"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE."

Informações Técnicas do Cloridrato de Amitriptilina

O cloridrato de amitriptilina é potente antidepressivo com propriedades sedativas. Seu mecanismo de ação no homem não é conhecido. Não é inibidor da monoaminoxidase e não age primordialmente por estimulação do sistema nervoso central. Em amplo uso clínico, verificou-se que cloridrato de amitriptilina tem sido bem tolerado. O cloridrato de amitriptilina também tem mostrado ser eficaz no tratamento da enurese em alguns casos onde a doença orgânica foi excluída. O modo de ação do cloridrato de amitriptilina na enurese não é conhecido. Entretanto, cloridrato de amitriptilina possui propriedades anticolinérgicas e os medicamentos deste grupo, como a beladona, tem sido usados no tratamento da enurese.
Química

O cloridrato de amitriptilina é quimicamente definido como cloridrato de 3-(10,11 - diidro - 5 H - dibenzo [a,b] ciclohepteno - 5 - ilideno) - N,N - dimetil - I - propanamina. Trata-se de um composto branco e cristalino, prontamente solúvel em água. O peso molecular é 313,87.

A fórmula empírica é C20H23N.HCl.
Farmacologia
A amitriptilina inibe o mecanismo de bomba da membrana responsável pela recaptação da norepinefrina e serotonina nos neurônios adrenérgicos e serotoninérgicos. Farmacologicamente, esta atividade pode potenciar ou prolongar a atividade neural simpática, uma vez que a recaptação dessas aminas é fisiologicamente importante para suprir suas ações transmissoras. Alguns acreditam que esta interferência na recaptação da norepinefrina e ou serotonina é a base da atividade antidepressiva da amitriptilina.
Metabolismo
Estudos no homem, após a administração da substância marcada com o C14 indicaram que a amitriptilina é rapidamente absorvida e metabolizada. A radioatividade do plasma foi praticamente desprezível, embora apreciáveis quantidades de radioatividade aparecessem na urina durante 4 a 6 horas e metade a um terço do medicamento foi excretado na urina dentro de 24 horas. A amitriptilina é metabolizada no homem, no coelho e no rato por N-desmetilação e hidroxilação em ponte. A dose inteira é virtualmente excretada como glicoronato ou sulfatos conjugados de metabólitos, aparecendo na urina pouca substância inalterada. Outras vias metabólicas podem estar envolvidas.

Indicações do Cloridrato de Amitriptilina

O cloridrato de amitriptilina é recomendado para: - Tratamento de depressão.
- Enurese noturna onde a patologia orgânica foi excluída.

Contra-Indicações do Cloridrato de Amitriptilina

A amitriptilina é contra-indicada em pacientes que mostraram prévia sensibilidade à substância. Não deve ser ministrada simultaneamente com inibidor da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e mortes em pacientes recebendo antidepressivos tricíclicos e medicamentos inibidores da monoaminoxidase em simultaneidade. Quando se deseja substituir um inibidor da monoaminoxidase pela amitriptilina deve ser esperado um mínimo de quatorze dias depois do medicamento ter sido interrompido. A amitriptilina deve, então, ser iniciada cautelosamente, com aumento gradual na posologia até ser obtida resposta ótima. Esse medicamento não é recomendado para uso durante a fase de recuperação aguda apósinfarto do miocárdio (vide Uso na gravidez em Precauções e advertências).

Precauções e Advertências do Cloridrato de Amitriptilina

Gerais: a amitriptilina deve ser usada com cautela em pacientes com história de convulsão, em pacientes com função hepática comprometida e, em virtude de sua ação atropínica, em pacientes com história de retenção urinária. Em glaucoma de ângulo estreito ou pressão intra-ocular aumentada. Em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, mesmo dores médias podem precipitar uma crise. A ocorrência de um caso de arritmia fatal foi relatada, dentro de 56 horas após a superdose de amitriptilina.Se possível, interrompa o medicamento vários dias antes das intervenções cirúrgicas não urgentes.
Hiperpirexia tem sido reportada quando antidepressivos tricíclicos são administrados com agentes anticolinérgicos ou com drogas neurolépticas particularmente durante o calor. O medicamento pode comprometer o estado de alerta em alguns pacientes; dirigir automóveis e outras atividades cujo risco aumenta pela diminuição do estado de alerta, devem ser evitadas.
Doenças Cardiovasculares: os pacientes com distúrbios cardiovasculares devem ser observados estreitamente. Os antidepressivos tricíclicos, inclusive o cloridrato de amitriptilina, particularmente quando ministrados em doses altas, têm mostrado produzir arritmia, taquicardia sinusial e prolongamento do tempo de condução. Têm sido relatados infarto do miocárdio acidente vascular cerebral com medicamentos dessa classe.
Doenças Endócrinas: a estreita supervisão é requirida quando a amitriptilina é ministrada a pacientes hipertireoideanos ou em pacientes recebendo medicação tireoideana.
Doenças do Sistema Nervoso Central: a possibilidade de suicídio nos pacientes deprimidos permanece durante o tratamento. Os pacientes não deverão ter acesso a grande quantidades do medicamento durante o tratamento. Quando o cloridrato de amitriptilina é usado para tratar o componente depressivo daesquizofrenia, os sintomas psicóticos podem ser agravados. De modo análogo, na psicose maníaco-depressiva, os pacientes deprimidos podem experimentar uma mudança para a fase maníaca.

Delírios paranóides, com ou sem hostilidade associada, podem ser exacerbados. Em qualquer dessas circunstâncias, pode ser aconselhável reduzir a dose de amitriptilina ou usar um tranqüilizante maior, como a perfenazina, simultaneamente.
Uso em crianças: em vista da falta de experiência com o uso desta substância no tratamento da depressão na criança, não se recomenda para pacientes deprimidos abaixo de 12 anos de idade.
Uso na gravidez: não há estudo bem controlado em mulheres grávidas, portanto, ao administrar-se a droga a pacientes grávidas ou mulheres passíveis de engravidar, os possíveis benefícios devem confrontar-se contra os eventuais riscos para a mãe e filho. Portanto, só o médico pode recomendar o uso para essas pacientes.
Nutrizes: amitriptilina é detectável no leite materno. Devido ao potencial para sérias reações adversas causadas pela amitriptilina em crianças deve-se decidir quanto à descontinuidade da amamentação ou da droga.

Interações Medicamentosas do Cloridrato de Amitriptilina

 - outras drogas antidepressivas: a potência de cloridrato de amitriptilina é tal que, ao serem acrescentados outros medicamentos antidepressivos, geralmente não resulta qualquer benefício terapêutico adicional. Reações indesejáveis tem sido relatadas após o uso combinado de cloridrato de amitriptilina e outros antidepressivos com outros mecanismos de ação, devendo ser realizado somente com o devido reconhecimento da possibilidade da potenciação e com minuciosos conhecimentos da farmacologia desses medicamentos. Não há indícios de potenciação quando os pacientes recebendo cloridrato de amitriptilinaforam mudados imediatamente para protriptilina ou vice-versa.

Guanetidina do Cloridrato de Amitriptilina

a amitriptilina pode bloquear a ação antihipertensiva da guanetidina ou de compostos de ação similar.

Agentes Anticolinérgicos/Drogas Simpatomiméticas do Cloridrato de Amitriptilina

quando a amitriptilina é administrada concomitantemente a agentes anticolinérgicos ou drogas simpatomiméticas, incluindo epinefrina combinada com anestésico local, são necessários supervisão próxima e cuidadoso ajuste na posologia. Pode ocorrer íleo paralítico em pacientes tomando antidepressivos tricíclicos em combinação com drogas anticolinérgicas.

Cimetidina do Cloridrato de Amitriptilina

reportou-se que cimetidina reduz o metabolismo hepático de certos antidepressivos tricíclicos.

Depressores do Sistema Nervoso Central do Cloridrato de Amitriptilina

amitriptilina pode aumentar a resposta do álcool, os efeitos dos barbitúricos e de outros depressores do SNC.É aconselhável precaução se o paciente receber concomitantemente grande dose de etclorvinol. Foi relatado delírio transitório em pacientes que foram tratados com 1 g de etclorvinol e 75-150 mg de amitriptilina.

Dissulfiram do Cloridrato de Amitriptilina

foi relatado delírio com administração concomitante de amitriptilina e dissulfiram.

Terapia Por Eletrochoque do Cloridrato de Amitriptilina

a administração concomitante de amitriptilina e terapia por eletrochoque pode aumentar os danos da terapia.Este tratamento deverá ser limitado aos pacientes para os quais seja essencial.

Reações Adversas do Cloridrato de Amitriptilina

Nota: incluídos na relação que se segue estão algumas reações adversas que não foram relacionadas com esta substância específica. Entretanto, as similaridades farmacológicas entre os antidepressivos tricíclicos requerem que, na administração da amitriptilina seja considerada cada uma dessas reações.
Cardiovasculares: hipotensão, síncope, hipertensão, taquicardia, palpitações, infarto do miocárdio, arritmias,bloqueio cardíaco, acidente vascular cerebral, alterações não específicas no ECG e alterações na condução A.V.

SNC e Neuromuscular: estados confusionais, distúrbio de concentração, desorientação, delírios, alucinações, excitação, ansiedade, inquietação, sonolência, insônia, pesadelos, torpor, formigamento e parestesias das extremidades, neuropatia periférica, incoordenação, ataxia, tremores, crises convulsivas, alteração dos traçados EEG, sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e discinesia tardia, disartria, zumbidos.

Anticolinérgicos: secura na boca, turvação visual, midríase, distúrbios da acomodação, aumento da depressão intra-ocular, constipação, íleo paralítico, hiperpirexia, retenção urinária, dilatação do trato urinário.

Alérgicos: exantemas, urticária, fotossensibilização, edema da face e da língua.
Hematológicos: depressão da medula óssea incluindo agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura,trombocitopenia.
Gastrintestinais: náusea, desconforto epigástrico, vômitos, anorexia, estomatite, alteração do paladar,diarréia, tumefação da parótida, língua negra e raramente hepatite (inclusive disfunção hepática icterícia).
Endócrinos: no homem: tumefação testicular e ginecomastia; na mulher: aumento das mamas e galactorréia; aumento ou diminuição da libido, impotência, elevação ou abaixamento dos níveis da glicemia, síndrome da secreção inapropriada do HAD (hormônio antidiurético).
Outros: tontura, fraqueza, fadiga, cefaléia, aumento ou perda de peso, edema, aumento da perspiração e da freqüência urinária, midríase, sonolência e alopécia.
Sintomas pela interrupção do medicamento: a cessação abrupta do tratamento após administração prolongada pode produzir náusea, cefaléia e mal-estar. A redução gradual da posologia foi relatada produzir, em duas semanas, sintomas transitórios compreendendo irritabilidade, inquietação e distúrbios do sono e dos sonhos. Esses sintomas não são indicativos de dependência. Raros casos de mania ou hipomania foram relatados ocorrendo dentro de 2-7 dias após a interrupção da terapia crônica com os antidepressivos tricíclicos.

Na enurese: as doses de cloridrato de amitriptilina recomendadas no tratamento de enurese são baixas, se comparadas com as que se utilizam no tratamento da depressão, ainda que considerando as diferenças de idade e de peso. Não se deve exceder a dose recomendada. Conseqüentemente, os efeitos colaterais são ainda menos freqüentes do que os observados quando se utiliza o medicamento no tratamento da depressão.

Os efeitos colaterais mais comuns são:
1. Sonolência - é improvável constituir desvantagem, desde que o medicamento seja tomado ao deitar, quando, em verdade, pode ser vantajoso.
2. Efeitos anticolinérgicos - também pode ser vantajoso, pois há muito tempo são utilizados na enurese.
Os únicos outros efeitos colaterais encontrados com as doses de cloridrato de amitriptilina recomendados na enurese têm sido moderada sudorese prurido, que, porém têm ocorrido com pouca freqüência.
Relação causal desconhecida: os seguintes efeitos colaterais adicionais estão sendo reportados; porém, a relação causal da terapia com amitriptilina não tem sido estabelecida. O organismo como um todo: síndrometipo Lupus (artrite migratória, ANA positivo e fator reumatóide).

Posologia e Modo de Usar do Cloridrato de Amitriptilina

DepressãoConsiderações posológicas: a posologia deve ser iniciada em nível baixo e aumentada gradualmente, notando cuidadosamente a resposta clínica e qualquer indício de intolerância.
Posologia oral

Posologia inicial para adultos ambulatoriais: 75 mg de cloridrato de amitriptilina por dia em doses divididas geralmente é satisfatório. Se necessário, essa dose pode ser aumentada até um total de 150 mg por dia. 

Os aumentos são feitos, de preferência, nas doses do início da noite ou na hora de deitar. O efeito sedativo é, geralmente, manifestado rapidamente. A atividade anti-depressiva pode se manifestar dentro de três ou quatro dias ou pode levar até trinta dias para desenvolver-se adequadamente. Métodos alternativos para dar início à terapia em pacientes ambulatoriais são: inicia-se a terapia com 50 a 100 mg de cloridrato de amitriptilina de preferência à noite ou ao deitar-se; essa dose pode ser aumentada de 25 a 50 mg conforme necessário até um total de 150 mg por dia. Início de terapia com um comprimido de 75 mg preferencialmente à noite ou ao se deitar e aumentar se necessário, para dois comprimidos, ou um de manhã e um à noite.

Posologia para pacientes hospitalizados: 100 mg por dia podem ser requeridos inicialmente. Esta dose pode ser aumentada gradualmente até 200 mg por dia, se necessário. Uma pequena parte dos pacientes hospitalizados pode necessitar de até 300 mg por dia.
Posologia para adolescentes e pacientes idosos: em geral, as posologias mais baixas são recomendadas para esses pacientes, 50 mg por dia podem ser satisfatórios para os adolescentes e os pacientes idosos que podem não tolerar doses mais altas. A dose diária requerida pode ser administrada na forma de doses divididas ou como uma única dose, de preferência à noite ou ao deitar-se.
Posologia de manutenção
A dose usual de manutenção é de 50 a 100 mg de cloridrato de amitriptilina por dia. Para terapia de manutenção, a posologia diária total pode ser administrada em uma dose única, de preferência à noite ou ao deitar-se. Quando tiver sido atingida melhora satisfatória, a posologia deve ser reduzida à quantidade menor que mantém alívio dos sintomas.
É apropriado continuar a terapia de manutenção por três meses ou mais para reduzir a possibilidade de recidiva.
Enurese Noturna

A dose de 10 mg ao deitar-se tem mostrado ser eficaz em crianças com menos de 6 anos de idade. Em crianças com mais idade, a posologia deve ser aumentada, conforme o necessário, de acordo com o peso e com a idade. As crianças de seis a dez anos de idade podem receber 10 a 20 mg de cloridrato de amitriptilina por dia. No grupo etário de 11 a 16 anos, pode ser requerida uma dose de 25 a 50 mg. A maioria dos pacientes responde nos primeiros dias de terapia. Nos pacientes que respondem, a tendência é de contínua e crescente melhora com o decorrer do período de tratamento. O tratamento contínuo geralmente é requerido para manter a resposta até ser estabelecido o controle.

As doses de cloridrato de amitriptilina recomendadas para o tratamento da enurese são baixas, comparadas com aquelas usadas no tratamento da depressão, mesmo levando-se em conta as diferenças etárias e de peso. Essa dose recomendada não deve ser ultrapassada. Essa medicação deve ser mantida fora do alcance das crianças.
Níveis Plasmáticos
Em virtude da ampla variação na absorção e na distribuição dos antidepressivos tricíclicos nos líquidos orgânicos, é difícil correlacionar diretamente os níveis plasmáticos e o efeito terapêutico. Entretanto a determinação dos níveis plasmáticos pode ser útil na identificação de pacientes que apresentam efeitos tóxicos e podem ter níveis excessivamente altos, ou nos pacientes em que é suspeita falta de absorção ou na fidelidade ao tratamento. Os ajustes posológicos devem ser feitos de acordo com a resposta clínica do paciente e não com base nos níveis plasmáticos.

Superdose do Cloridrato de Amitriptilina

Manifestações: as altas doses podem causar temporária confusão, distúrbios da concentração ou alucinaçõesvisuais transitórias. O excesso posológico pode causar sonolência, hipotermia, taquicardia e outras anormalidades arrítmicas, tais como bloqueio de ramo, sinais ECG de distúrbios de condução, insuficiência cardíaca congestiva, midríase, distúrbios na motilidade ocular, convulsões, hipotensão grave, estupor, coma e poliradiculo-neuropatia, constipação. Outros sintomas: agitação, hiperreflexia, rigidez muscular, vômitos, hiperpirexia ou quaisquer dos sintomas enumerados sob Reações adversas. Todos os pacientes suspeitos de terem ingerido excesso posológico devem ser encaminhados o mais depressa possível, a um hospital. O tratamento é sintomático e de apoio. Esvazia-se o estômago o mais rápido possível mediante vômito, seguido de lavagem gástrica, ao ingressar no hospital. Após lavagem gástrica, pode ser administrado carvão ativado; 30 a 20 g de carvão ativado podem ser dados a cada 4 a 6 horas durante as primeiras 24 a 48 horas após a ingestão. Deve ser feito ECG e instituído controle da função cardíaca se houver qualquer sinal de anormalidade. Mantenham-se permeáveis as vias aéreas, com adequada ingestão de líquidos; controlar a temperatura corpórea. Segundo referências, a administração intravenosa de 1-3 mg de salicilato de fisostigmina neutraliza os sintomas da intoxicação pelos antidepressivos tricíclicos. Pelo fato de a fisostigmina metabolizar-se rapidamente, deve-se repetir a dose deste medicamento segundo a necessidade, particularmente se após a dose inicial retornarem ou persistirem sinais de ameaça à vida tais como arritmias, convulsões e coma profundo. Devido à toxicidade da fisostigmina, não é recomendado seu uso rotineiro. Devem-se utilizar as medidas padrão para controlar o choque circulatório e a acidose metabólica. As arritmias cardíacas podem ser tratadas com neostigmina, piridostigmina ou propranolol. Se ocorrer insuficiência cardíaca, deve-se considerar o uso da digital. É aconselhável cuidadoso controle da função cardíaca por pelo menos cinco dias. Os anticonvulsivos podem ser utilizados no controle das convulsões. A amitriptilina aumenta a ação depressiva dos barbitúricos no SNC, mas não a ação anticonvulsiva. Assim sendo, recomenda-se para controle das convulsões o uso de anestésico inalável, diazepam ou paraldeído. A diálise é inoperante, dadas as baixas concentrações plasmáticas da substância. Uma vez que o excesso posológico é freqüentemente deliberado, os pacientes, na fase de recuperação, podem tentar suicídio por outros meios.
Com esta classe de medicamentos tem ocorrido morte por excesso posológico deliberado ou acidental.

Pacientes Idosos do Cloridrato de Amitriptilina

Não há restrições ou precauções especiais com relação ao uso do produto em pacientes idosos.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA







Referencias : http:-//pt.wikipedia.org